quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O jogging da possibilidade


Retira o "Im" da tua possibilidade e absorve as opções que te esperam. O "Im" apenas existe para atrapalhar as tuas chances e dar forma aos teus medos. Dinamiza-te e faz jogging com os teus sonhos e objetivos. Foca-te neles e lembra-te que todos os dias são mais uma oportunidade para poderes levantar e lutares pela concretização das tuas metas. Deixa o jogging ser o açúcar do teu café da manhã e bebe-o para conseguires ficar em primeiro lugar na competição entre o possível e o impossível. Rentabiliza-te e bebe o café da possibilidade.
Tens um dia à tua espera. Hoje é dia de realizar sonhos !

With Love,

Your Diamond

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Depois da larva vem a Borboleta





As borboletas são uma metamorfose das larvas, sem elas, as borboletas não existiam. De facto é isso. As larvas provocam-nos repulsa e tentamos a todo o custo afastá-las porque elas são, também, pronuncio de morte e de decadência. Ao passearem-se, deixam um rasto frio e desconfortável para que, um dia, mais tarde, a larva, que antes era sinónimo de repugna, se converta em borboleta e se assemelhe à alegria das cores livres e alegres que até as asas proporcionam. Nesta metamorfose a larva é a mediocridade, contudo, deves lembrar-te que sem ela, a borboleta não sairia do casulo e não poderia libertar-se e respirar vivamente sendo que, depois, oferece ao mundo uma nova larva que se transformará numa borboleta com todas as suas qualidades- perdoa-me mas: felizmente que este é o ciclo da metamorfose! Esta é a vida. É cíclica e é (trans)formadora- ela transforma-nos, formando-nos simultaneamente.
 Podes ter aquele dia em que quando ouves o despertador só te apetece confundir a cara com a tua almofada em que sabes que, lá fora, está frio e a chuva cai naquela árvore que tanto gostas de ficar à sombra nos dias quentes. A vontade de não enfrentar o dia, mais um dia igual ao de ontem, é tão forte que parece até que o teu corpo te suplica por piedade. Eu sei que isso acontece, na verdade acredita: não estás sozinha, ou sozinho, todos temos destes dias que, por mais que lavemos a cara, apenas conseguimos ver no reflexo do espelho, a nossa pele suja, suja de desepero - o nosso reflexo grita: "Não vais conseguir!". Esquece-o. Liga a água do chuveiro e deixa o teu reflexo esquecer-se do que quer. Enquanto a água aquece, vai até à janela em que melhor consigas ver as nuvens cinzentas. Vai lá ! Abre a janela e olha bem como a chuva deixou o céu. Fecha os olhos. Respira. Sente o cheiro da chuva a ir embora. Abre os olhos e vê como as nuvens desapareceram. Estás de pé. Tens a água quente à tua espera para começares mais um dia. Vai limpar as tuas feridas e regenerar a tua melancolia. Vai ficar pronta ou pronto para viver mais um dia. Vais poder ter (a) oportunidade de sair à rua com a tua camisola mais bonita e experimentar o calor do sol que tu colocaste no teu céu. Foste tu. Foste tu que afastaste as nuvens e deixaste o sol brilhar dentro de ti, dentro do teu diamante. Foste tu sozinha ou sozinho. Não precisaste de mais ninguém para te permitires a ser uma borboleta. Agora já podes sentir-te forte e livre porque o teu dia, esse, é o único que tu controlas. És tu que escolhes. És a única pessoa que pode escolher fazer do teu dia colorido ou sem cor.
Não te conformes, terás sempre dias em que te apetece ser larva, mas levanta-te e vai ser como uma borboleta. A larva vai voltar, mas terás sempre a escolha da borboleta.

With Love,

Your Diamond

sábado, 26 de novembro de 2016

Meio vazio e meio cheio



Um dia já sentiste tanta coisa que te fez sentir que nada estavas a sentir. É. É contraditório mas é tão real. Pelo menos uma vez na vida, o teu diamante interior, estava tão cheio que parecia que ia explodir por nada ter dentro. Aquele sentimento de saciamento sem nada estar satisfeito, faz tanto sentido no nosso estomago como na nossa mente. É um sentimento que abarca o corpo inteiro, que se expande do quente do couro cabeludo que passa pelo redondo dos nossos olhos e chega à extremidade da ponta do nariz. Um quente que vai preencher (vaziamente) o coração e que se isola no estomâgo como uma pancada igualmente quente e poderosa, até que nos deixa de parar de ouvir a nossa respiração. Um sentimento mixado entre o medo e a incerteza e ainda um filme tão elaborado na tua cabeça que, por segundos, chegas a acreditar nele. Quando estamos cheios, cheios de nós mesmos, dos nossos dramas internos e externos, conseguimos (des)controlar as ideias e sensações que, quer anatómicamente quer mentalmente, nos deixam vazios de tanto sentir. O sentir faz-nos isso, proporciona-nos o bom de absorver a vivacidade e alegria do nosso dia mas, por outro lado, oferece-nos um vazio tão cheio (de nada e de tudo) que como já não cabe na nossa cabeça, vai instalar-se na nossa forma anatómica.
É tão bom sentir. sentir que a vida nos oferece tantas possibilidades de escolhas a viver, tantas oportunidades que, por vezes, até desperdiçamos e essa é uma das razões que nos faz enaltecer a generosidade imprópria- imprópria para a nossa saúde mental- dos nossos pensamentos tão meio vazios e tão meio cheios. É bom sentir. É bom sentir tudo e não sentir nada. Tão bom sentir nada e sentir tudo ao mesmo tempo. Contudo, adaptamo-nos à nossa forma peculiar de entender o meio vazio e meio cheio que nos faz sufocar nos nossos próprios pensamentos e sentimentos. Presta atenção Diamante, o teu cerebro meio vazio e meio cheio parece explodir, eu sei. Mas escuta. Pára por instantes. Chama-te à atenção a ti própria ou a ti próprio. Ouve-te bem. Entende-te, compreende-te. Lembra-te que o cheio não é assim tão vazio e que és tu própria ou próprio que estás a elucidar, sem lucidez, exacerbando o que tu sentes, o que tu pensas. Nada é tão sem remédio como o que tu sentes, o que pensas. Os teus pensamentos são possíveis de raciocínio e de serem controlados. Controla-te ! Deixa de alimentar a tua insanidade, aquela que tu criaste por tanto pensares (e demais) no que é tão cheio vaziamente. Sê controlada e controlado e entende que para obteres respostas precisas de entender que tudo tem solução.
Soluciona-te a ti própria ou próprio. Eu compreendo o teu diamante, mas preciso que tu, também o compreendas. Pensa nisso.

With Love,

Your Diamond

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Para ti, Mulher ! Mulher, menina mulher, mulher diamante !

Hoje assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Hoje, anuncio-te a ti mulher que violência não é apenas física, é psicológica também. Essa violência, apesar de não deixar marcas fisicas, instala-se no teu diamante, no teu íntimo. O não ouvir o teu"NÃO" #ésinaldeviolência. Dizer-te como deves vestir-te e como deves comportar-te, é sinal de violência.
Todas nós conseguimos amar apaixonadamente, mas amar, amar não se trata de seguir à risca o que ele quer. Amar é permitir que nos respeitem a nós, a nós seres humanos e mulheres. Perdoa-me pelo que te vou dizer mulher mas se tens ao teu lado aquele que se ri de ti e não sorri contigo, então és vitima de violência. Se te sentes muitas vezes confusa, sem saberes se tens razão no teu discurso, quando ele vai mexer no teu telemóvel, desculpa querida, mas estás a permitir que te isolem do teu brilho. O teu diamante interior é tão importante que tens de entender que tu és dona de ti mesma, és regida pela liberdade de escolher o que tu queres vestir e dizer e és inteira de mais para ser metade de alguém.
Mulher, sê tu própria, deixa de permitir que sejas uma das vitimas de violência. A rutura de um relacionamento magoa o nosso diamante interior, faz-nos acreditar que sem ele o nosso brilho não existe mais e que não podemos estar independentes dele. Amiga: isso é sinal de violência. Muda-te. Sai daí, desse vazio interior que deixaste preencher. Atira-te à liberdade de poderes escolher, escolher-te a ti própria. Escolhe o brilho do teu diamante interior. Não sejas sujeita à manipulação que, por vezes, marca mais do que uma chapada. Atreve-te a viveres sem ser acorrentada e brilha, brilha tu própria.
Junta-te no instagram à Radio Comercial e à APAV:
a) Numa folha escreve um sinal de violência com o hastag #ésinaldeviolência;
b) tira uma fotografia, partilha-a e identifica a página @apav_online e incentiva os teus amigos a participar.
Vem participar nesta campanha. Obrigada a estas entidades que, respeitam e lutam pelas mulheres !

Se és vitima de violência, física ou psicológica, contacta gratuitamente a linha de Apoio à Vitima (APAV):116006 (dias úteis da 9h às 19h.


With Love,

A little Woman.  

Dear Diamonds:

Um diamante não é apenas um objeto que gosta de se exacerbar pelo seu brilho exterior. Um diamante podes ser tu, tu por dentro, o teu brilho interno que se expande para o exterior. Cada um de nós tem um brilho especial, um brilho que eu chamo de essência e é a ele (a esse brilho que está camuflado no teu interior) que eu me dirijo. É a ele que eu escrevo. A ele que tem mil e uma vontades e formas, que tem um lado adoecido e vivido e um lado apaixonado com vontade própria- porque todos os diamantes têm a sua história. Dirijo-me ao mais intimo que tu tens e te ofereces a ti própria ou a ti próprio.
Na verdade, dirijo-me ao teu diamante interior em forma de terapia para mim própria, ofereço-te as minhas reflexões e vou obedecer aos meus sentimentos e às minhas capacidades de te conhecer. Vais só ver como eu vou saber o que sentes- porque as reflexões interiores permitem isso mesmo: chegar à reflexão de outro diamante. Vou saber interpretar cada dia que me permiti brilhar- com ou sem vontade, forte ou com fragilidade- e poder chegar ao brilho da tua historia, do teu dia ou do teu momento.
Todos somos diamantes e todos podemos exprimir o brilho que temos dentro de nós, da nossa história e dos nossos dias que, por mais cinzentos que estejam, permitem-nos afastar as nuvens para descobrir o (brilho) do sol. Sê brilhante, mas sê brilhante para ti, permite-te isso.

With Love,

Your Diamond