sábado, 24 de dezembro de 2016

Querido Pai Natal


Querido Pai Natal:

Sei que já não sou pequenina, mas hoje escrevo-te com a vontade de te fazer o meu pedido Natalício. Dentro de mim tenho maturidade suficiente para te escrever uma carta que me permita desejar o que eu vejo quando olho ao espelho.
Querido Pai Natal, oferece-nos, a nós, seres humanos, a gentileza do amor, numa mesa colorida de sentimentos e presença nesta ceia de Natal. Oferece a possibilidade da inteligência da reunião familiar, a loucura da amizade pela prima, as perguntas da avó e o tempo do amor. Querido Pai Natal, desejo um presente bem grande, desejo-o embrulhado em papel branco de laço cor verde com uma etiqueta cor-de-rosa com o meu nome. Desejo abri-lo e utilizá-lo nesta noite. Não adivinhas o que é ? Querido Pai Natal, oferece-me esta possibilidade, esta possibilidade de estar presente de corpo e alma. Permite-me estar na mesa de Natal com todos eles. Não quero estar só por estar, quero sentir cada palavra e cada olhar. Quero olhar para a mesa reunida e poder absorver cada gesto e cada generosidade pronunciada. Querido Pai Natal, oferece-me esta inteligência. Querido Pai Natal, oferece-me esta noite.

With Love,

Your Diamond

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Cicatriz de glória


Utiliza as tuas cicatrizes como sinónimo de segundo lugar e não como derrota. O teu segundo lugar vai servir para que consigas alcançar o primeiro e o primeiro vai fazer-te lembrar que todos os segundos lugares não terminam em utopia. Esclarece a tua coragem e ruma a tua vontade de poderes consagrar-te vencedora ou vencedor. A tua cicatriz é a tua vitória e a tua vitória és tu, a tua vitória é a tua história e é a tua alma a pedir-te que avances e que cuides das tuas cicatrizes com muito carinho porque elas, elas são a tua taça da vitória.

With Love,

Your Diamond

domingo, 11 de dezembro de 2016

O teu tamanho é o tamanho que te serve



Se não te oferece um sorriso sem tu teres de convocar com um pedido, se não te convida com o olhar sem tu teres de suplicar, é porque não te serve, porque não precisa que tu lhe implores a medida certa, não implores atenção nem amor. Por outra, implora-te isso a ti. Implora-te a ti amor e delicadeza. Faz isso sem precisares de pedir a alguém que te dedique isso. Dedica-te a ti e ao teu amor próprio, à tua ambição de te amares de caberes dentro de ti própria ou próprio. Faz isso sem vergonha e sem pensares que é egoismo. Não és egoista por te exigires a ti amor e dedicação, em vez de o fazeres a outra pessoa. Exige-te ! Exige-te a ser feliz e a seres reconhecida ou reconhecido pelo que tu fazes. Mexe na tua auto-criação e transforma a tua dedicação pela alma de quem já não se quer ajustar a ti, numa imperatividade de viveres os teus gestos, a tua subtil forma de te (re)organizares. É isso. Faz isso. (Re)organiza-te sem precisares de um segundo elemento para te achares interessante, inteligente e merecedor das qualidades da vida. Tatua a tua confiança no teu interior, semeia a ambição em ti e despoluta a aceitação pelo teu sorriso (que antes exigiste a outra pessoa) e compreende que mereces isso. Mereces-te, mereces cada centímetro do teu corpo, da tua alma e cada milímetro do que desejas. Perecebe que nunca se deseja demasiado quando conversamos connosco. O teu tamanho é o teu, é o respeito por ti, a dedicação que te ofereces e a valorização a que te obedeces. 
Veste o teu tamanho, não queiras vestir o tamanho abaixo. Veste-te de ti e entende que egoismo não é sabermos amarmo-nos a nós mesmos.      

With Love,

Your Diamond

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cicatriza a tua alma


Assim como permitimos que a água nos toque na pele para revitalizar os nossos poros, porque não fazer o mesmo com a nossa alma ? Porque não permitimos que, as nossas feridas internas nos escorram pelas pernas à medida que a chuva do chuveiro nos regenera a pele ? Se calhar até está na hora agora. Podemos purificar o mais precioso que temos, restabelecer a nossa alma.
Estás de pé, sentes a água a picar-te a cabeça, a bater-te nos olhos e a descer-te pela cara. Sentes as pontas dos dedos das mãos a permitirem-se ser o precipício para o chão da tua banheira. Fecha levemente os olhos e sente o sangue das tuas feridas a derreterem-se com o vapor quente e deixa-as regenerarem-se. Permite que a água quente engula as tuas feridas e que a tua epiderme comece a reorganizar-se como se de um puzzle de 10000 peças se tratasse. Este é o teu tempo, é a tua meia hora e estás a admitir que tens e sentes dor como toda a gente. Deixa a tua dor fluir pelo cano e aceita que a tua dor possa desligar-se da tua alma e que marche pelo seu caminho, um trajeto desviado da tua alma que vai começando a sentir o capricho da sensação de redefinição. Deves-te esse arbítrio, essa vontade de deixar que as agressões que agoniam a tua alma se esqueçam perante a elegância da cicatrização   . 
Limpa-te de preconceitos pela regeneração do teu intimo, do teu diamante. Vai tomar um duche de alma e vai viver (outra vez).

With Love,

Your Diamond

Primeiro culpa-te !


És tão inocente quanto a tua culpa te permitir. És a culpa metamorfizada em gente, és metamorfose de ti, da tua inocência trasformada em culpa por não te permitires sair daí. Tu és a culpa de nao te sentires inocente por não lutares por ti próprio ou própria. Tornaste-te a culpa por nao depositares em ti mesmo ou mesma todos os sonhos que a noite te oferece. A culpa de não conseguires abraçar levianamente o teu ego, por nao te poderes a abraçar a ti, ao mais intimo que a ti te existe. Nao te permites a isso porquê ? Porque preferes ser cúmplice da tua culpa e da tua inocência de nao seres capaz de carregar na tua mao a tua possibilidade de saires da tua confortavel tortura ? Porquê ? Podes prometer-te que todos os dias da tua vida vais viver sem preceito interior e com inocência de tanta culpa redonda ? Redonda de ti. Redonda da tua peculiar e dificil tarefa de te poderes fazer sentir de outra forma. É redonda a tua ciclica viagem que vai parar sempre ao mesmo sitio: à tua conformidade vital. Deixa de ser inocente, tristemente inocente e culpado ou culpada.
Não és, nem nunca serás, inocente por te sentires assim...tristemente inocente. Tu, és culpado ou culpada nesta sentença final, mas lembra-te: podes sempre pedir recurso e deixares de ser inocentemente culpado, inocentemente culpada. primeiro culpa-te por isso, depois resolve-te. Boa sorte.
With Love,

Your Diamond

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Please, forgive me !


Alguma vez te perdoaste ? Não ? Está na hora ! Não falo em perdoares o teu diamante da boca para fora. Não. Falo em perdoares-te e sentires, que de facto, o fizeste. Aquele sentimento angustiante que te aperta a boca do estomago e que te faz pensar no que fizeste, no que poderias ter feito, naquela palavra que te saiu da tua boca em que, segundos depois, te arrependeste amargamente. Não te arrependas dessa forma angustiante, assim estás a prender-te, estás a fechar o teu sentimento de ti próprio ou própria. Todos nós já dissemos ou fizemos alguma coisa que, segundos depois, nos deixou com a cabeça ás voltas e a tremer de tanta tortura psicológica. Deixa-te disso. Agarra nesse sentimento e transforma-o numa forma de te permitires melhorar no futuro. Foca-te na forma peculiar da aprendizagem e não na auto-tortura. Agarra os teus pensamentos e coloca-os na tua mão, fecha-a bem e não os deixes fugir. Cuida da tua indelicadeza e arrependimento como se fosses regá-los para florescerem outras atitudes e planta tudo isso no teu coração. Não percas tempo em culpar-te, em arranjares mil e uma forma de, mais uma vez, te torturares e desmontares o teu coração e a tua cabeça porque algo correu mal. Levanta a cabeça e segue na direção que a seta do caminho te leva.   Cuida do que plantaste e semeia o perdão para ti mesma ou mesmo. Está na hora de te perdoares e arrancares os pensamentos derrotistas e lamentáveis de dentro de ti, de dentro do teu intimo. Está na hora de levantares e ires redimir-te, fazeres melhor do que fizeste, seres melhor do que foste, isso sim é perdoares-te. Guarda a tua culpa dentro de uma caixinha e não a abras nunca. Esquece a dor no estomago e grita ao teu coração que hoje te perdoas e que por isso, vais ser melhor ! A tua hegemonia é a tua nova possibilidade de seres melhor, melhor que ontem e melhor para ti. És tu que tens de te perdoar para que a outra pessoa o consiga fazer também. Por favor, perdoa-te, deixa-te de desculpas e pede-te desculpa a ti própria ou próprio.

With Love,

Your Diamond

Brinda-te, está na hora !

Está na altura. É agora ! Opta pela tua escolha, pela tua felicidade e pelo teu caminho. Desapega-te se tiver de ser, agarra se for o caso, mas segue-te ! Corre até te doer muito as pernas e sobe a escada da possibilidade, ela é grande, eu sei. Sobe ao teu ritmo, coloca um pé depois do outro, o esquerdo depois do direito ou o direito depois do esquerdo, o método é teu. Salta por cima do muro que te separa do outro lado, salta com os pés bem juntinhos para o caso de caires e teres de voltar para trás- é uma possibilidade, mas nao desistas se isso acontecer. Corre mais um bocadinho até chegares à barra, equilibra-te bem e não olhes para baixo, olha para dentro de ti, para o teu foco, está quase a terminar. Desce dai e já so falta 50 metros. Chegaste ! Parabéns. Brinda ao teu esforço, à tua meta alcançada. Foste tu que escolheste, que tentaste e nao desperdissaste a tua oportunidade. É hora de te permitires a focar no teu objetivo.
Brinda-te, está na hora !

With Love,

Your Diamond

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Equilibra as tuas fraquezas. Como?



Enfrenta as tuas fraquezas. Mergulha-te nelas, afunda-te nelas por cinco minutos, vai interpretá-las, ama-las. Depois de as amares, depois de compreenderes que as tuas fraquezas também podem (e devem) ser descobertas e amadas, aí, já vais conseguir descortinar-te e acalmar-te. Primeiro enfrenta as tuas fraquezas, compreende que elas fazem parte da tua peculiar personalidade e que, sem elas, não podes ser tu. Precisas de afundar-te nelas, de gritar por elas e revoltares-te, apenas depois, quando dentro de ti estiveres ciente que elas existem, consegues aprender a viver com elas e perceber que elas são mediadoras entre o teu desequilíbrio e o teu equilíbrio.
Procura-te, expande-te e conhece-te. Depois, ama-te !

With Love,

Your Diamond

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O jogging da possibilidade


Retira o "Im" da tua possibilidade e absorve as opções que te esperam. O "Im" apenas existe para atrapalhar as tuas chances e dar forma aos teus medos. Dinamiza-te e faz jogging com os teus sonhos e objetivos. Foca-te neles e lembra-te que todos os dias são mais uma oportunidade para poderes levantar e lutares pela concretização das tuas metas. Deixa o jogging ser o açúcar do teu café da manhã e bebe-o para conseguires ficar em primeiro lugar na competição entre o possível e o impossível. Rentabiliza-te e bebe o café da possibilidade.
Tens um dia à tua espera. Hoje é dia de realizar sonhos !

With Love,

Your Diamond

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Depois da larva vem a Borboleta





As borboletas são uma metamorfose das larvas, sem elas, as borboletas não existiam. De facto é isso. As larvas provocam-nos repulsa e tentamos a todo o custo afastá-las porque elas são, também, pronuncio de morte e de decadência. Ao passearem-se, deixam um rasto frio e desconfortável para que, um dia, mais tarde, a larva, que antes era sinónimo de repugna, se converta em borboleta e se assemelhe à alegria das cores livres e alegres que até as asas proporcionam. Nesta metamorfose a larva é a mediocridade, contudo, deves lembrar-te que sem ela, a borboleta não sairia do casulo e não poderia libertar-se e respirar vivamente sendo que, depois, oferece ao mundo uma nova larva que se transformará numa borboleta com todas as suas qualidades- perdoa-me mas: felizmente que este é o ciclo da metamorfose! Esta é a vida. É cíclica e é (trans)formadora- ela transforma-nos, formando-nos simultaneamente.
 Podes ter aquele dia em que quando ouves o despertador só te apetece confundir a cara com a tua almofada em que sabes que, lá fora, está frio e a chuva cai naquela árvore que tanto gostas de ficar à sombra nos dias quentes. A vontade de não enfrentar o dia, mais um dia igual ao de ontem, é tão forte que parece até que o teu corpo te suplica por piedade. Eu sei que isso acontece, na verdade acredita: não estás sozinha, ou sozinho, todos temos destes dias que, por mais que lavemos a cara, apenas conseguimos ver no reflexo do espelho, a nossa pele suja, suja de desepero - o nosso reflexo grita: "Não vais conseguir!". Esquece-o. Liga a água do chuveiro e deixa o teu reflexo esquecer-se do que quer. Enquanto a água aquece, vai até à janela em que melhor consigas ver as nuvens cinzentas. Vai lá ! Abre a janela e olha bem como a chuva deixou o céu. Fecha os olhos. Respira. Sente o cheiro da chuva a ir embora. Abre os olhos e vê como as nuvens desapareceram. Estás de pé. Tens a água quente à tua espera para começares mais um dia. Vai limpar as tuas feridas e regenerar a tua melancolia. Vai ficar pronta ou pronto para viver mais um dia. Vais poder ter (a) oportunidade de sair à rua com a tua camisola mais bonita e experimentar o calor do sol que tu colocaste no teu céu. Foste tu. Foste tu que afastaste as nuvens e deixaste o sol brilhar dentro de ti, dentro do teu diamante. Foste tu sozinha ou sozinho. Não precisaste de mais ninguém para te permitires a ser uma borboleta. Agora já podes sentir-te forte e livre porque o teu dia, esse, é o único que tu controlas. És tu que escolhes. És a única pessoa que pode escolher fazer do teu dia colorido ou sem cor.
Não te conformes, terás sempre dias em que te apetece ser larva, mas levanta-te e vai ser como uma borboleta. A larva vai voltar, mas terás sempre a escolha da borboleta.

With Love,

Your Diamond

sábado, 26 de novembro de 2016

Meio vazio e meio cheio



Um dia já sentiste tanta coisa que te fez sentir que nada estavas a sentir. É. É contraditório mas é tão real. Pelo menos uma vez na vida, o teu diamante interior, estava tão cheio que parecia que ia explodir por nada ter dentro. Aquele sentimento de saciamento sem nada estar satisfeito, faz tanto sentido no nosso estomago como na nossa mente. É um sentimento que abarca o corpo inteiro, que se expande do quente do couro cabeludo que passa pelo redondo dos nossos olhos e chega à extremidade da ponta do nariz. Um quente que vai preencher (vaziamente) o coração e que se isola no estomâgo como uma pancada igualmente quente e poderosa, até que nos deixa de parar de ouvir a nossa respiração. Um sentimento mixado entre o medo e a incerteza e ainda um filme tão elaborado na tua cabeça que, por segundos, chegas a acreditar nele. Quando estamos cheios, cheios de nós mesmos, dos nossos dramas internos e externos, conseguimos (des)controlar as ideias e sensações que, quer anatómicamente quer mentalmente, nos deixam vazios de tanto sentir. O sentir faz-nos isso, proporciona-nos o bom de absorver a vivacidade e alegria do nosso dia mas, por outro lado, oferece-nos um vazio tão cheio (de nada e de tudo) que como já não cabe na nossa cabeça, vai instalar-se na nossa forma anatómica.
É tão bom sentir. sentir que a vida nos oferece tantas possibilidades de escolhas a viver, tantas oportunidades que, por vezes, até desperdiçamos e essa é uma das razões que nos faz enaltecer a generosidade imprópria- imprópria para a nossa saúde mental- dos nossos pensamentos tão meio vazios e tão meio cheios. É bom sentir. É bom sentir tudo e não sentir nada. Tão bom sentir nada e sentir tudo ao mesmo tempo. Contudo, adaptamo-nos à nossa forma peculiar de entender o meio vazio e meio cheio que nos faz sufocar nos nossos próprios pensamentos e sentimentos. Presta atenção Diamante, o teu cerebro meio vazio e meio cheio parece explodir, eu sei. Mas escuta. Pára por instantes. Chama-te à atenção a ti própria ou a ti próprio. Ouve-te bem. Entende-te, compreende-te. Lembra-te que o cheio não é assim tão vazio e que és tu própria ou próprio que estás a elucidar, sem lucidez, exacerbando o que tu sentes, o que tu pensas. Nada é tão sem remédio como o que tu sentes, o que pensas. Os teus pensamentos são possíveis de raciocínio e de serem controlados. Controla-te ! Deixa de alimentar a tua insanidade, aquela que tu criaste por tanto pensares (e demais) no que é tão cheio vaziamente. Sê controlada e controlado e entende que para obteres respostas precisas de entender que tudo tem solução.
Soluciona-te a ti própria ou próprio. Eu compreendo o teu diamante, mas preciso que tu, também o compreendas. Pensa nisso.

With Love,

Your Diamond

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Para ti, Mulher ! Mulher, menina mulher, mulher diamante !

Hoje assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Hoje, anuncio-te a ti mulher que violência não é apenas física, é psicológica também. Essa violência, apesar de não deixar marcas fisicas, instala-se no teu diamante, no teu íntimo. O não ouvir o teu"NÃO" #ésinaldeviolência. Dizer-te como deves vestir-te e como deves comportar-te, é sinal de violência.
Todas nós conseguimos amar apaixonadamente, mas amar, amar não se trata de seguir à risca o que ele quer. Amar é permitir que nos respeitem a nós, a nós seres humanos e mulheres. Perdoa-me pelo que te vou dizer mulher mas se tens ao teu lado aquele que se ri de ti e não sorri contigo, então és vitima de violência. Se te sentes muitas vezes confusa, sem saberes se tens razão no teu discurso, quando ele vai mexer no teu telemóvel, desculpa querida, mas estás a permitir que te isolem do teu brilho. O teu diamante interior é tão importante que tens de entender que tu és dona de ti mesma, és regida pela liberdade de escolher o que tu queres vestir e dizer e és inteira de mais para ser metade de alguém.
Mulher, sê tu própria, deixa de permitir que sejas uma das vitimas de violência. A rutura de um relacionamento magoa o nosso diamante interior, faz-nos acreditar que sem ele o nosso brilho não existe mais e que não podemos estar independentes dele. Amiga: isso é sinal de violência. Muda-te. Sai daí, desse vazio interior que deixaste preencher. Atira-te à liberdade de poderes escolher, escolher-te a ti própria. Escolhe o brilho do teu diamante interior. Não sejas sujeita à manipulação que, por vezes, marca mais do que uma chapada. Atreve-te a viveres sem ser acorrentada e brilha, brilha tu própria.
Junta-te no instagram à Radio Comercial e à APAV:
a) Numa folha escreve um sinal de violência com o hastag #ésinaldeviolência;
b) tira uma fotografia, partilha-a e identifica a página @apav_online e incentiva os teus amigos a participar.
Vem participar nesta campanha. Obrigada a estas entidades que, respeitam e lutam pelas mulheres !

Se és vitima de violência, física ou psicológica, contacta gratuitamente a linha de Apoio à Vitima (APAV):116006 (dias úteis da 9h às 19h.


With Love,

A little Woman.  

Dear Diamonds:

Um diamante não é apenas um objeto que gosta de se exacerbar pelo seu brilho exterior. Um diamante podes ser tu, tu por dentro, o teu brilho interno que se expande para o exterior. Cada um de nós tem um brilho especial, um brilho que eu chamo de essência e é a ele (a esse brilho que está camuflado no teu interior) que eu me dirijo. É a ele que eu escrevo. A ele que tem mil e uma vontades e formas, que tem um lado adoecido e vivido e um lado apaixonado com vontade própria- porque todos os diamantes têm a sua história. Dirijo-me ao mais intimo que tu tens e te ofereces a ti própria ou a ti próprio.
Na verdade, dirijo-me ao teu diamante interior em forma de terapia para mim própria, ofereço-te as minhas reflexões e vou obedecer aos meus sentimentos e às minhas capacidades de te conhecer. Vais só ver como eu vou saber o que sentes- porque as reflexões interiores permitem isso mesmo: chegar à reflexão de outro diamante. Vou saber interpretar cada dia que me permiti brilhar- com ou sem vontade, forte ou com fragilidade- e poder chegar ao brilho da tua historia, do teu dia ou do teu momento.
Todos somos diamantes e todos podemos exprimir o brilho que temos dentro de nós, da nossa história e dos nossos dias que, por mais cinzentos que estejam, permitem-nos afastar as nuvens para descobrir o (brilho) do sol. Sê brilhante, mas sê brilhante para ti, permite-te isso.

With Love,

Your Diamond