sábado, 28 de janeiro de 2017

Sê forte o suficiente para enfraquecer as tuas fraquezas



Deixas de ser fraco quando a tua fraqueza é posta em  cima da mesa e decides ser livre !

Livra-te da tua insânia necessidade de colocares de baixo da tua pele as tuas fraquezas. Elas existem e ficarão mais fortes cada vez que não queiras tropeçar nelas e cuidar delas. As tuas fraquezas fazem parte de ti e do que tu te ofereces, vais continuar a alimentá-las sempre que as escondas com os teus ensaiados discursos de quem não as tem. Precisas deixá-las passear por ti e pela tua sensatez de as quereres descobrir. Precisas de conhecê-las. Apresenta-te a elas. Encontra-te com elas e oferece-lhes proteção. Numa primeira fase ouve o que elas te têm a dizer-te, o que têm a desafiar-te e a desconsolar-te. Trata delas com cuidado, oferece-lhes confiança e trata delas como gostas que te tratem a ti quando estás com medo. Na verdade é isso, as tuas fraquezas são a figura do medo embriagado em desconhecimento que te intimida, por isso: senta-te à mesa com as tuas fraquezas. Conversa com elas e constrói o teu discurso de forma a poderes aceitar que elas são reais e que, por mais que não lhes possas tocar, elas só conhecem a realidade de te fazerem diminuir. Mais uma vez te convido: conhece as tuas fraquezas, pergunta-lhes o que quiseres e depois vais poder julgá-las como elas fazem contigo. Só depois de se conhecerem, podes ensinar-lhes como és melhor sem elas e explicar-lhes os teus verdadeiros motivos para que elas sejam libertas para se poderem regenerar em desafios ultrapassados. Agora já podes tomar conta delas e oferecer-lhes o que elas te entregam: fraqueza.
Está na hora de enfrentares as tuas fraquezas e oferecer-lhe a fraca decisão de viverem em ti.

With Love,

Your Diamond

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Desafio para 2017

O Homem torna-se muitas vezes
o que ele próprio acredita que é. Se eu
insisto em repetir para mim mesmo que não
fazer determinada coisa, é possivel que eu acabe
tornando-me incapaz de a fazer.
                                                                                    M. Gandhi


No começo de um novo ano reivindicamos acontecimentos e um ano melhor, acalmamos a nossa alma com desejos que esperamos que nos elucidem o novo ano. Todos fazemos ou já fizemos isso. Contudo, esquecemo-nos que as nossas reivindicações de nada servirão se não formos nós mesmos a desfrutar do suor para as alcançar. 2016 foi um ano de perdas, de ganhos, de encontros e de desencontros, eu sei, mas se nos limitarmos a absorver apenas as perdas e os desencontros, não nos sobrará tempo para que os ganhos e os encontros nos alimentem. Este ano proponho-te uma nova atitude. Proponho-te o que na maioria das vezes nos esquecemos de fazer: Agradecer. Em vez de suplicares a 2017 que te ofereça o que te alimenta a esperança, agradece-lhe. Agradece em 2017. Não existe nada pior do que o cansaço psicológico, nem o físico, porque não há nada que seja capaz de aliviar a tensão de uma mente turbulenta, se não o agradecimento.
Na verdade, o exercício de agradecer pode parecer um pouco delinquente da sanidade, mas pelo contrário, este é um exercício que te possibilita correres atrás do que desejas para depois voltares a agradecer e perceberes que tens, realmente, motivos para isso. Este é o impulso que 2017 precisa para te acompanhar nos teus projetos e atitudes. Se refletires vais compreender que tens muito a agradecer. Agradece por teres superado a 100% dos dias menos bons de 2016 - é verdade, estás num novo ano e superaste o que te tombou o estomago no ano passado. Agradece por teres tido a possibilidade de correr atrás do que querias e de o teres conquistado. Brinda-te, todas as manhãs- tu mereces dar-te os bons dias - por mais um dia que vai começar que te vai possibilitar vestires o discernimento de poderes agradecer  pelas tuas atitudes de fazer valer os teus sonhos e desejos. Agradece-te a ti, agradece a tua felicidade, a tua atitude positiva e agradece ao simples facto da involuntariedade de inspirares e expirares. Agradece o teu dióxido de carbono que oferece esperança ao oxigénio de te manter viva ou vivo. Agradece. Agradece por cada pessoa que 2017 te oferece ter na tua vida, agradece cada calçada que pisas e cada sorriso que te oferecem no autocarro ou no transito. Agradece. Apenas Agradece e permite-te agradecer a 2017 agradecer pela possibilidade que tens de agradecer.
Desafio-te a tentar algo novo em 2017.

With Love,

Your Diamond

sábado, 24 de dezembro de 2016

Querido Pai Natal


Querido Pai Natal:

Sei que já não sou pequenina, mas hoje escrevo-te com a vontade de te fazer o meu pedido Natalício. Dentro de mim tenho maturidade suficiente para te escrever uma carta que me permita desejar o que eu vejo quando olho ao espelho.
Querido Pai Natal, oferece-nos, a nós, seres humanos, a gentileza do amor, numa mesa colorida de sentimentos e presença nesta ceia de Natal. Oferece a possibilidade da inteligência da reunião familiar, a loucura da amizade pela prima, as perguntas da avó e o tempo do amor. Querido Pai Natal, desejo um presente bem grande, desejo-o embrulhado em papel branco de laço cor verde com uma etiqueta cor-de-rosa com o meu nome. Desejo abri-lo e utilizá-lo nesta noite. Não adivinhas o que é ? Querido Pai Natal, oferece-me esta possibilidade, esta possibilidade de estar presente de corpo e alma. Permite-me estar na mesa de Natal com todos eles. Não quero estar só por estar, quero sentir cada palavra e cada olhar. Quero olhar para a mesa reunida e poder absorver cada gesto e cada generosidade pronunciada. Querido Pai Natal, oferece-me esta inteligência. Querido Pai Natal, oferece-me esta noite.

With Love,

Your Diamond

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Cicatriz de glória


Utiliza as tuas cicatrizes como sinónimo de segundo lugar e não como derrota. O teu segundo lugar vai servir para que consigas alcançar o primeiro e o primeiro vai fazer-te lembrar que todos os segundos lugares não terminam em utopia. Esclarece a tua coragem e ruma a tua vontade de poderes consagrar-te vencedora ou vencedor. A tua cicatriz é a tua vitória e a tua vitória és tu, a tua vitória é a tua história e é a tua alma a pedir-te que avances e que cuides das tuas cicatrizes com muito carinho porque elas, elas são a tua taça da vitória.

With Love,

Your Diamond

domingo, 11 de dezembro de 2016

O teu tamanho é o tamanho que te serve



Se não te oferece um sorriso sem tu teres de convocar com um pedido, se não te convida com o olhar sem tu teres de suplicar, é porque não te serve, porque não precisa que tu lhe implores a medida certa, não implores atenção nem amor. Por outra, implora-te isso a ti. Implora-te a ti amor e delicadeza. Faz isso sem precisares de pedir a alguém que te dedique isso. Dedica-te a ti e ao teu amor próprio, à tua ambição de te amares de caberes dentro de ti própria ou próprio. Faz isso sem vergonha e sem pensares que é egoismo. Não és egoista por te exigires a ti amor e dedicação, em vez de o fazeres a outra pessoa. Exige-te ! Exige-te a ser feliz e a seres reconhecida ou reconhecido pelo que tu fazes. Mexe na tua auto-criação e transforma a tua dedicação pela alma de quem já não se quer ajustar a ti, numa imperatividade de viveres os teus gestos, a tua subtil forma de te (re)organizares. É isso. Faz isso. (Re)organiza-te sem precisares de um segundo elemento para te achares interessante, inteligente e merecedor das qualidades da vida. Tatua a tua confiança no teu interior, semeia a ambição em ti e despoluta a aceitação pelo teu sorriso (que antes exigiste a outra pessoa) e compreende que mereces isso. Mereces-te, mereces cada centímetro do teu corpo, da tua alma e cada milímetro do que desejas. Perecebe que nunca se deseja demasiado quando conversamos connosco. O teu tamanho é o teu, é o respeito por ti, a dedicação que te ofereces e a valorização a que te obedeces. 
Veste o teu tamanho, não queiras vestir o tamanho abaixo. Veste-te de ti e entende que egoismo não é sabermos amarmo-nos a nós mesmos.      

With Love,

Your Diamond

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cicatriza a tua alma


Assim como permitimos que a água nos toque na pele para revitalizar os nossos poros, porque não fazer o mesmo com a nossa alma ? Porque não permitimos que, as nossas feridas internas nos escorram pelas pernas à medida que a chuva do chuveiro nos regenera a pele ? Se calhar até está na hora agora. Podemos purificar o mais precioso que temos, restabelecer a nossa alma.
Estás de pé, sentes a água a picar-te a cabeça, a bater-te nos olhos e a descer-te pela cara. Sentes as pontas dos dedos das mãos a permitirem-se ser o precipício para o chão da tua banheira. Fecha levemente os olhos e sente o sangue das tuas feridas a derreterem-se com o vapor quente e deixa-as regenerarem-se. Permite que a água quente engula as tuas feridas e que a tua epiderme comece a reorganizar-se como se de um puzzle de 10000 peças se tratasse. Este é o teu tempo, é a tua meia hora e estás a admitir que tens e sentes dor como toda a gente. Deixa a tua dor fluir pelo cano e aceita que a tua dor possa desligar-se da tua alma e que marche pelo seu caminho, um trajeto desviado da tua alma que vai começando a sentir o capricho da sensação de redefinição. Deves-te esse arbítrio, essa vontade de deixar que as agressões que agoniam a tua alma se esqueçam perante a elegância da cicatrização   . 
Limpa-te de preconceitos pela regeneração do teu intimo, do teu diamante. Vai tomar um duche de alma e vai viver (outra vez).

With Love,

Your Diamond

Primeiro culpa-te !


És tão inocente quanto a tua culpa te permitir. És a culpa metamorfizada em gente, és metamorfose de ti, da tua inocência trasformada em culpa por não te permitires sair daí. Tu és a culpa de nao te sentires inocente por não lutares por ti próprio ou própria. Tornaste-te a culpa por nao depositares em ti mesmo ou mesma todos os sonhos que a noite te oferece. A culpa de não conseguires abraçar levianamente o teu ego, por nao te poderes a abraçar a ti, ao mais intimo que a ti te existe. Nao te permites a isso porquê ? Porque preferes ser cúmplice da tua culpa e da tua inocência de nao seres capaz de carregar na tua mao a tua possibilidade de saires da tua confortavel tortura ? Porquê ? Podes prometer-te que todos os dias da tua vida vais viver sem preceito interior e com inocência de tanta culpa redonda ? Redonda de ti. Redonda da tua peculiar e dificil tarefa de te poderes fazer sentir de outra forma. É redonda a tua ciclica viagem que vai parar sempre ao mesmo sitio: à tua conformidade vital. Deixa de ser inocente, tristemente inocente e culpado ou culpada.
Não és, nem nunca serás, inocente por te sentires assim...tristemente inocente. Tu, és culpado ou culpada nesta sentença final, mas lembra-te: podes sempre pedir recurso e deixares de ser inocentemente culpado, inocentemente culpada. primeiro culpa-te por isso, depois resolve-te. Boa sorte.
With Love,

Your Diamond